Qi Gong ou Chi Kung é um termo chinês que se refere ao trabalho de cultivo da energia. Existem diversas séries de exercícios com características e objetivos diferentes, mas todos trabalham o campo sutil, sendo uma espécie de ginástica meditativa que traz muitos benefícios para a saúde.
Sua prática regular aumenta a energia vital e previne as estagnações do Qi (energia) no corpo. Tais estagnações causam bloqueios que estão na origem de diversos problemas de saúde da atualidade, como dores e tensões musculares, alterações digestivas, alergias, depressão emocional e inclusive na prevenção e tratamento das sequelas da Covid-19.
Existem dezenas de séries de exercícios de Qi Gong, pertencendo a tradições diversas e com objetivos diferentes. Muitos são de fácil execução e sua prática não oferece risco para pessoas debilitadas, outros exigem muito preparo e devem seguir regras e instruções dos mestres.
Seu histórico milenar mostra que há mais de 3 mil anos já sabia que a dança podia ser útil para fortalecer a saúde. Com o tempo, algumas danças evoluíram para exercícios físicos e terapias envolvendo a respiração.
Historicamente, o Qi Gong foi praticado por artistas marciais, taoístas e budistas. Porém, seu segmento terapêutico se destaca por sua evolução ao longo da história, sendo composto por diversos exercícios que podem ser usados para recuperar a saúde e prevenir doenças.
Esta técnica é resultado de milhares de anos de experiência dos chineses no uso desta prática para tratar doenças, promover saúde e longevidade, melhorar a concentração e alcançar diferentes níveis de consciência.
A maioria desses exercícios emprega visualizações, atenção mental e controle respiratório. Estas técnicas são utilizadas em várias combinações com graus diversos de intensidade.
Sabemos que os benefícios dos exercícios físicos e da meditação são mais do que comprovados, no entanto, a maioria das pessoas apresenta dificuldade em manter as práticas e alcançar seus benefícios, sendo o Qi Gong, muitas vezes, um caminho estimulante e viável.