Cátia Raposo iniciou sua carreira em 1994 atendendo pacientes neurológicos com acupuntura. Sua experiência clínica teve início ainda como estagiária do Hospital Municipal Miguel Couto. Saiba mais em “Um pouco sobre minha história”.

Implementou o setor de acupuntura na Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) em 1995, a partir da bagagem adquirida anteriormente e do desejo de viver as experiências de intercâmbio entre a visão médica ocidental e tradicional chinesa.

Começou a dar aulas de anatomia dos meridianos ainda recém-formada, no Instituto de Acupuntura do Rio de Janeiro (IARJ), mas logo se viu engajada nos projetos da Academia Brasileira de Arte e Ciência Oriental (ABACO), onde coordenou o curso de formação em acupuntura de 1998 a 2011. Esta grande escola, responsável pela introdução da Eletroacupuntura no Brasil, proporcionou a ela lecionar nas principais capitais do país por quase 20 anos. 

Uma de suas atribuições era implementar campos de estágio em unidades de saúde pública e particular, o que fazia com a paixão de uma jovem idealista.

Um exemplo foi o setor de acupuntura do Instituto Oscar Clark, maior centro de reabilitação da rede pública do município do Rio na época.

Após sua saída da coordenação da ABACO, teve mais tempo para novos projetos. Dedicou-se ao estudo e práticas de Qi Gong, exercícios terapêuticos chineses, estudou mandarim e aprofundou seus conhecimentos sobre o I Ching, que pouco a pouco vem incorporando a sua clínica.

Sua especial dedicação ao estudo das formas de diagnóstico, resultou na autoria junto com Paulo Lima de um livro inovador sobre síndromes energéticas: “Zang Fu – Revelando a Cara da Síndrome” publicado pela editora Zen em 2018. Nesta obra personagens criados pelos autores, representam as síndromes de desequilíbrio energético em cenas ricas em detalhes, facilitando o aprendizado de um dos capítulos mais densos da formação em medicina tradicional chinesa.

Aprofundou seus conhecimentos em Cuba, onde estudou analgesia cirúrgica e terapia neural em 2002, e na China, em 2012. Foram verdadeiras experiências de expansão do conhecimento, que a fez ver que temos no Brasil profissionais de qualidade, apesar da falta de incentivo das políticas de saúde.

Trabalha atualmente em consultório; cursos on-line e presenciais no Humaitá e Jardim Botânico – Rio de Janeiro; leciona na área da acupuntura como professora convidada, com especial dedicação ao diagnóstico da MTC, que considera um legado revolucionário deste sistema médico milenar.